terça-feira, 21 de abril de 2015

AIDS: a prevenção é a solução


O vírus HIV pode ser transmitido através da relação sexual com penetração, sem o uso do preservativo. Dessa forma, ele pode ser transmitido tanto por uma relação heterossexual, quanto homossexual. A prevenção caracteriza-se pelo uso correto do preservativo, ou camisinha, no ato da relação sexual.
Além da relação sexual desprotegida, o vírus pode ser transmitido por meio da transfusão de sangue contaminado com HIV, como também por meio do uso de seringas e agulhas compartilhadas e contaminadas com o vírus HIV. Pois, muitas pessoas compartilham esses materiais para aplicar drogas injetáveis.
Outra forma de contágio é através da transmissão vertical, no qual a mãe soropositivo pode passar o vírus para o bebê durante a gravidez, no parto ou através da amamentação. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem ser tratadas e curadas, porém outras não. Essa é uma das razões pela qual é vital o uso de preservativos na relação sexual. Em suma, o vírus HIV pode ser transmitido através de alguns fluidos corporais como esperma, secreção vaginal, secreção do canal da uretra e leite materno.
Diante disso, existe a necessidade de se usar a camisinha - ou um preservativo de poliuretano em caso de alergia ao látex. Deve-se usá-la corretamente cada vez que tiver relação sexual, seja o sexo vaginal, oral ou anal. É importante o uso da camisinha corretamente sempre que existir relações sexuais. É válido salientar também, que qualquer outro anticoncepcional não preserva o homem ou a mulher de contrair o vírus HIV ou qualquer outra DST’s (Doença Sexualmente Transmissível).
Os preservativos masculinos e femininos são contraceptivos de barreira considerados como a forma mais segura e eficaz de proteção contra as DST’S. Contudo, quando não usado corretamente, estes não são 100% seguros. Porém, quando usados de maneira certa os preservativos garantem a segurança do casal.
A falta de orientações relacionadas à AIDS, juntamente com o medo de contrair o vírus causador da doença, geram dúvidas que, por sua vez, possuem o poder de criar na população o sentimento de medo de contrair o vírus HIV. Dessa forma, atitudes preconceituosas são geradas por meio da falta de informações.

Nessa instância, as pessoas necessitam aprender que não se pega o vírus HIV por meio do contato com saliva, suor, espirro ou urina de outra pessoa. Como também, a pessoa infectada pode beijar outra pessoa sem risco algum. Pode também usar o mesmo vazo sanitário, piscina, compartilhar toalhas, sabonetes e lençóis. Diante disso, devemos abusar da solidariedade e da gentileza com as pessoas soropositivas. Pois, já dizia o escritor Paiva Neto: “o vírus do preconceito agride mais que a doença”.

José Lucas Andrade
Liliane Gomes de Oliveira
Maria Madalena Martins de Lemos

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