O
acesso gratuito aos antirretrovirais por pessoas portadoras da doença são
garantidos por lei desde 1996. Os medicamentos são distribuídos em diversas
unidades de saúde, sempre sob acompanhamento profissional.
Estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem o sistema
imunológico, porém não cura. É importante
seguir o tratamento para diminuir a carga viral, aumentando o tempo de vida, e
também para diminuir o risco de desenvolver as doenças relacionadas à AIDS (doenças
oportunistas).
O tratamento da AIDS deve ser iniciado imediatamente nas pacientes
grávidas ou quando o indivíduo apresentar resultado positivo no exame de
sangue:
·
Carga viral for maior que 100.000/ml
·
Taxa de CD4 for menor que 500 mm³ de sangue
Se o tratamento
antirretroviral for iniciado quando o paciente encontra-se numa fase mais
avançada da doença é possível que haja uma inflamação chamada Síndrome
inflamatória de reconstituição imune (SIR).
O tratamento é fornecido pelo SUS, onde o
indivíduo recebe os medicamentos necessários e tem acesso ao teste de HIV, que
deve ser realizado cerca de 3 vezes ao ano, para o controle da doença.
Os
sintomas são mais comuns no início do tratamento e tendem a desaparecer com o
passar do tempo. Pode ocasionar enjôos, vômitos, mal estar, perda de apetite,
dor de cabeça, perda de peso, alterações na pele dentre outros.
O
coquetel deve ser tomado sempre na dose certa e na hora certa todos os dias
para evitar que o vírus fique ainda mais resistente, facilitando o surgimento
de outras doenças. Durante o período de tratamento da AIDS pode haver um
comprometimento nos rins, no fígado e nos ossos e por isso o médico deve
acompanhar para controlar essas alterações.
Após a primeira semana
de tratamento o paciente deve voltar ao médico para verificar as reações aos
medicamentos, e em seguida iniciará um controle mensal para acompanhamento da
doença. Desse modo, quando a doença se estabilizar, o paciente deverá voltar ao
médico de seis em seis meses, realizando exames semestralmente ou anualmente,
dependendo da resposta do tratamento.
Liliane Gomes de Oliveira
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