terça-feira, 21 de abril de 2015

Tratamento da AIDS


O acesso gratuito aos antirretrovirais por pessoas portadoras da doença são garantidos por lei desde 1996. Os medicamentos são distribuídos em diversas unidades de saúde, sempre sob acompanhamento profissional.
Estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem o sistema imunológico, porém não cura.  É importante seguir o tratamento para diminuir a carga viral, aumentando o tempo de vida, e também para diminuir o risco de desenvolver as doenças relacionadas à AIDS (doenças oportunistas).
O tratamento da AIDS deve ser iniciado imediatamente nas pacientes grávidas ou quando o indivíduo apresentar resultado positivo no exame de sangue:
·                     Carga viral for maior que 100.000/ml
·                     Taxa de CD4 for menor que 500 mm³ de sangue
Se o tratamento antirretroviral for iniciado quando o paciente encontra-se numa fase mais avançada da doença é possível que haja uma inflamação chamada Síndrome inflamatória de reconstituição imune (SIR).
    O tratamento é fornecido pelo SUS, onde o indivíduo recebe os medicamentos necessários e tem acesso ao teste de HIV, que deve ser realizado cerca de 3 vezes ao ano, para o controle da doença.
Os sintomas são mais comuns no início do tratamento e tendem a desaparecer com o passar do tempo. Pode ocasionar enjôos, vômitos, mal estar, perda de apetite, dor de cabeça, perda de peso, alterações na pele dentre outros.
O coquetel deve ser tomado sempre na dose certa e na hora certa todos os dias para evitar que o vírus fique ainda mais resistente, facilitando o surgimento de outras doenças. Durante o período de tratamento da AIDS pode haver um comprometimento nos rins, no fígado e nos ossos e por isso o médico deve acompanhar para controlar essas alterações.
Após a primeira semana de tratamento o paciente deve voltar ao médico para verificar as reações aos medicamentos, e em seguida iniciará um controle mensal para acompanhamento da doença. Desse modo, quando a doença se estabilizar, o paciente deverá voltar ao médico de seis em seis meses, realizando exames semestralmente ou anualmente, dependendo da resposta do tratamento.                                                                                                                                                                      
Liliane Gomes de Oliveira

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