terça-feira, 21 de abril de 2015

Transou sem camisinha? Saiba como fazer o exame anti-HIV


A Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Este vírus ataca o sistema imunológico do corpo, ou seja, os glóbulos brancos. A AIDS é uma doença pandêmica, uma vez que atinge uma grande quantidade de pessoas de uma mesma região.
Quanto à realização do diagnóstico, o paciente pode realizar 4 tipos de exames para detectar a presença do vírus na corrente sanguínea. Contudo, cada exame difere-se quanto ao grau de complexidade.
O teste ELISA ou teste imunoenzimático é o mais realizado para a descoberta da AIDS. Para detectar a presença do vírus HIV no sangue do paciente, o profissional de laboratório busca por anticorpos contra o vírus no sangue coletado. Ao ser detectado algum anticorpo anti-HIV no sangue, o profissional responsável realizará um segundo teste, chamado teste confirmatório.  Uma vez que existem determinadas situações na qual o exame pode ser alterado. Pois, pessoas que sofrem de doenças como artrite reumatoide, doença autoimune ou câncer, podem apresentar anticorpos similares ao da AIDS e, desse modo, obter um resultado equivalente ao do vírus HIV. Caso o resultado do segundo teste seja positivo, o paciente será orientado para iniciar o tratamento.
Outro teste utilizado em laboratórios é o teste Western blot. Contudo, a técnica utilizada possui um custo muito elevado. Logo, é pouco utilizado pelos hospitais públicos. Em contrapartida, em alguns laboratórios, ele é empregado como teste confirmatório, graças ao seu grau de precisão quanto ao diagnóstico do paciente.
Nessa instância, o teste consiste na análise de fragmentos do vírus HIV no sangue do paciente. Assim, as proteínas (antígenos) do vírus são fixadas em uma membrana (em formato de tira) de nitrocelulose. Ao entrar em contato com o soro ou plasma do paciente infectado pelo vírus HIV, a tira de nitrocelulose sofre uma mudança de coloração. Diante disto, o resultado é fornecido por meio de uma leitura visual pelo profissional de laboratório.
O teste de imunofluorescência indireta, assim como o teste Western-blot, também é um teste confirmatório. Assim como os demais testes, ele permite detectar os anticorpos anti-HIV. Células infectadas com o vírus HIV (portadoras de antígenos) são adicionadas ao soro ou plasma do paciente. Após uma série de procedimentos, são adicionados diferentes tipos de reagente. Diante disto, o resultado do exame é fornecido por meio de uma leitura em um microscópio de imunofluorescência.
Além de todos os testes citados acima, existe o teste rápido. Este teste utiliza a mesma técnica dos outros, porém, não emprega procedimentos biotecnológicos tão complexos. O teste rápido detecta os anticorpos anti-HIV na amostra de sangue do paciente, sendo ele muito utilizado nos postos de saúde pelo seu baixo custo. Como também, pelo fato de que o seu resultado sai em até 30 minutos, podendo ser realizado no momento de uma consulta.

José Lucas Andrade
Liliane Gomes de Oliveira

Maria Madalena Martins de Lemos

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