A Síndroma da
Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo vírus HIV (Vírus da
Imunodeficiência Humana). Este vírus ataca o sistema imunológico do corpo, ou
seja, os glóbulos brancos. A AIDS é uma doença pandêmica, uma vez que atinge
uma grande quantidade de pessoas de uma mesma região.
Quanto à realização do
diagnóstico, o paciente pode realizar 4 tipos de exames para detectar a
presença do vírus na corrente sanguínea. Contudo, cada exame difere-se quanto
ao grau de complexidade.
O teste ELISA ou teste
imunoenzimático é o mais realizado para a descoberta da AIDS. Para detectar a
presença do vírus HIV no sangue do paciente, o profissional de laboratório
busca por anticorpos contra o vírus no sangue coletado. Ao ser detectado algum
anticorpo anti-HIV no sangue, o profissional responsável realizará um segundo
teste, chamado teste confirmatório. Uma
vez que existem determinadas situações na qual o exame pode ser alterado. Pois,
pessoas que sofrem de doenças como artrite reumatoide, doença autoimune ou
câncer, podem apresentar anticorpos similares ao da AIDS e, desse modo, obter
um resultado equivalente ao do vírus HIV. Caso o resultado do segundo teste
seja positivo, o paciente será orientado para iniciar o tratamento.
Outro teste utilizado
em laboratórios é o teste Western blot. Contudo, a técnica utilizada possui um
custo muito elevado. Logo, é pouco utilizado pelos hospitais públicos. Em
contrapartida, em alguns laboratórios, ele é empregado como teste
confirmatório, graças ao seu grau de precisão quanto ao diagnóstico do
paciente.
Nessa instância, o
teste consiste na análise de fragmentos do vírus HIV no sangue do paciente.
Assim, as proteínas (antígenos) do vírus são fixadas em uma membrana (em
formato de tira) de nitrocelulose. Ao entrar em contato com o soro ou plasma do
paciente infectado pelo vírus HIV, a tira de nitrocelulose sofre uma mudança de
coloração. Diante disto, o resultado é fornecido por meio de uma leitura visual
pelo profissional de laboratório.
O teste de
imunofluorescência indireta, assim como o teste Western-blot, também é um teste
confirmatório. Assim como os demais testes, ele permite detectar os anticorpos
anti-HIV. Células infectadas com o vírus HIV (portadoras de antígenos) são
adicionadas ao soro ou plasma do paciente. Após uma série de procedimentos, são
adicionados diferentes tipos de reagente. Diante disto, o resultado do exame é
fornecido por meio de uma leitura em um microscópio de imunofluorescência.
Além de todos os testes citados acima, existe o
teste rápido. Este teste utiliza a mesma técnica dos outros, porém, não emprega
procedimentos biotecnológicos tão complexos. O teste rápido detecta os
anticorpos anti-HIV na amostra de sangue do paciente, sendo ele muito utilizado
nos postos de saúde pelo seu baixo custo. Como também, pelo fato de que o seu
resultado sai em até 30 minutos, podendo ser realizado no momento de uma
consulta.
José Lucas Andrade
Liliane Gomes de Oliveira
Maria Madalena Martins de Lemos
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